A arte dos samurais – policia e Tarantino.
Na senda das actividades culturais para cientistas estrangeiros (organizadas pelo NIMS), houve uma classe de introdução ao Kendo. Para quem não saiba, esta é uma forma de arte marcial que tem origem por volta do sec. 12 com os primeiros samurais do período Kamakura. Tem hoje uma enorme popularidade sendo uma das principais manifestações culturais e desportivas japonesas. A aula decorreu no ginásio do quartel da polícia de Tsukuba. Para além de nos emprestarem as espadas (uma espécie de cana de bambu), pudémos também vestir o uniforme e armaduras usadas nos combates desportivos de Kendo. Apenas duas horas, logo muito pouco se aprende, mas deu para dar o gosto do que aquilo é. Escusado será dizer que nem sequer vi a espada do instrutor quando fizemos uma simulação de combate. Muito, mesmo muito rápido, se fosse a sério estaria despedaçado em menos de cinco segundos!
Recentemente andei a explorar os subúrbios de Tóquio. Há cerca de duas semanas houve o Tokyo Motor Show. Este certame bianual estava repleto de concept-cars e novos modelos, numa presença massiva dos construtores japoneses, a jogar em casa. Americanos, gigantes como a GM ou Ford, nem vê-los! O tema do certame foi o ambiente e os híbridos. Carros movidos a combustíveis alternativos para todos os gostos - com motores a etanol, a gás, a hidrogénio, híbridos, electricidade, etc...uma imensidão de escolhas. Algumas excitantes surpresas como seja o novo X6 da BMW, um monstro híbrido que certamente vai dar muito que falar. A secção das motas era um tanto pobre. Pouca coisa em exposição e nada de verdadeiramente fantástico. Engraçado foram as novas proposições para veículos motorizados que se mais parecem umas poltronas ambulantes e que fazem a vez de carros para cobrir curtas distâncias. Um conceito engraçado mas de momento não mais do que isso. Muito gente também nos stands da Lamborghini, Ferrari e Maseratti.
Com o fim-de-semana em cheio, e numa perspectiva diametralmente oposta, no dia seguinte fui visitar a Disneylandia de Tóquio. Nunca tinha entrado num destas Megaparques da Disney que na verdade mais parecem cidades de faz-de-conta. Claro, uma imensidão de crianças, algumas vindas de tão longe como a Coreia do Sul. Este parque é um êxito regional! Lá estávamos, uns quantos trintões ali no meio da miudagem....mas não éramos os únicos! Assim foi que passámos o dia a apertar mão ao Pato Donald e companhia. Fui como um retorno à infância!
A terminar as aventuras na capital, fui ver um concerto de, entre outras, Carole King. Uma senhora, autora de clássicos como “You’ve got a friend” ou “It’s too late, baby”. Daquelas canções que crescem connosco e as levamos pela nossa vida fora. Depois do concerto ainda houve tempo para parar no Gonpachi de Roppongi. Talvez o nome por si só não vos diga nada, mas se vos dizer que fui neste restaurante que o Tarantino tirou a inspiração para as cenas de luta de um dos Kill Bill... talvez possam compreender o porque de muita gente, em especial estrangeiros, passar por lá (ao que dizem até o Bush passou por lá!).
Recentemente andei a explorar os subúrbios de Tóquio. Há cerca de duas semanas houve o Tokyo Motor Show. Este certame bianual estava repleto de concept-cars e novos modelos, numa presença massiva dos construtores japoneses, a jogar em casa. Americanos, gigantes como a GM ou Ford, nem vê-los! O tema do certame foi o ambiente e os híbridos. Carros movidos a combustíveis alternativos para todos os gostos - com motores a etanol, a gás, a hidrogénio, híbridos, electricidade, etc...uma imensidão de escolhas. Algumas excitantes surpresas como seja o novo X6 da BMW, um monstro híbrido que certamente vai dar muito que falar. A secção das motas era um tanto pobre. Pouca coisa em exposição e nada de verdadeiramente fantástico. Engraçado foram as novas proposições para veículos motorizados que se mais parecem umas poltronas ambulantes e que fazem a vez de carros para cobrir curtas distâncias. Um conceito engraçado mas de momento não mais do que isso. Muito gente também nos stands da Lamborghini, Ferrari e Maseratti.
Com o fim-de-semana em cheio, e numa perspectiva diametralmente oposta, no dia seguinte fui visitar a Disneylandia de Tóquio. Nunca tinha entrado num destas Megaparques da Disney que na verdade mais parecem cidades de faz-de-conta. Claro, uma imensidão de crianças, algumas vindas de tão longe como a Coreia do Sul. Este parque é um êxito regional! Lá estávamos, uns quantos trintões ali no meio da miudagem....mas não éramos os únicos! Assim foi que passámos o dia a apertar mão ao Pato Donald e companhia. Fui como um retorno à infância!
A terminar as aventuras na capital, fui ver um concerto de, entre outras, Carole King. Uma senhora, autora de clássicos como “You’ve got a friend” ou “It’s too late, baby”. Daquelas canções que crescem connosco e as levamos pela nossa vida fora. Depois do concerto ainda houve tempo para parar no Gonpachi de Roppongi. Talvez o nome por si só não vos diga nada, mas se vos dizer que fui neste restaurante que o Tarantino tirou a inspiração para as cenas de luta de um dos Kill Bill... talvez possam compreender o porque de muita gente, em especial estrangeiros, passar por lá (ao que dizem até o Bush passou por lá!).