Nas grutas de Abukuma
Passou Outubro, está feita a reentrada para aqueles que se regem pelo calendário escolar/académico. Como não podia deixar de ser recomecei o meu curso de Japonês – básico ainda! Mas com a vantagem desta feita de ser gratuito e nem sequer precisar de sair do laboratório. A papinha toda feita, as aulas são no NIMS. Pode ser que quando deixar este pais possa finalmente construir umas poucas frases em japonês. Há umas semanas atrás, participei junto com uma cambada de franceses de Tsukuba, numa jornada de ciência dirigida a investigadores francófonos. Como o tema era geral (desde filósofos a físicos) o interesse foi mais pelo convívio que outra coisa. No entanto, no final do dia, cortesia da embaixada francesa e do CNRS, houve comes e bebes com sabor francês. Escusado será dizer que o vinho era bom e o queijo melhor ainda! E para meu espanto não fui o único tuga que se infiltrou no colóquio!
Nessa mesma semana, no Sábado, um dia chuvoso (tufão a passar ao largo do Japão), houve o passeio anual organizado pela administração da Ninomiya House. No ano passado fomos até Yokohama. Este ano levaram-nos até Mashiko e as grutas de Abukuma. Infelizmente o tempo não ajudou nem um bocadinho – todo o dia a chover por causa do tufão! Mashiko - esta pequena vila é particularmente conhecida no Japão pela qualidade da sua cerâmica e porcelana. Não será pois de admirar que espalhadas pelas várias ruas centrais encontravam-se correntes de vasos, copos, pratos, convidando a entrar nos muitos ateliers locais. Mas por entre chuvas e chapinhancos, ainda pudémos fazer o gosto as mãos experimentado um curso de cerâmica ad-hoc. Hora e meia a amassar barro, dizem que mandam a obra-prima, já cozida, em Dezembro. Abukuma – para lá chegar, precisámos de mais umas 2 horas de autocarro.
Nessa mesma semana, no Sábado, um dia chuvoso (tufão a passar ao largo do Japão), houve o passeio anual organizado pela administração da Ninomiya House. No ano passado fomos até Yokohama. Este ano levaram-nos até Mashiko e as grutas de Abukuma. Infelizmente o tempo não ajudou nem um bocadinho – todo o dia a chover por causa do tufão! Mashiko - esta pequena vila é particularmente conhecida no Japão pela qualidade da sua cerâmica e porcelana. Não será pois de admirar que espalhadas pelas várias ruas centrais encontravam-se correntes de vasos, copos, pratos, convidando a entrar nos muitos ateliers locais. Mas por entre chuvas e chapinhancos, ainda pudémos fazer o gosto as mãos experimentado um curso de cerâmica ad-hoc. Hora e meia a amassar barro, dizem que mandam a obra-prima, já cozida, em Dezembro. Abukuma – para lá chegar, precisámos de mais umas 2 horas de autocarro.
A entrada fica situada no meio de uma serra de montanhas impecavelmente arborizadas. Não fosse a bruma que lhes cobria o topo, a vista do miradouro teria sido fenomenal. As árvores começavam a mudar a folhagem e um mar vermelho estendia-se aos nossos pés. O mau tempo motivou-nos a seguir de imediato para o estável clima das grutas. Muitas formações rochosas, na sua maioria de calcário mas longe de serem tão impressionantes como as cavernas marmóreas que visitei em 2006 na Itália. Em suma, saímos de Tsukuba pelas 7 da manha, estávamos de volta pelas 9 da noite. Entretanto mais de 400 km de viagem feitos.
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