Atum com outros
Sexta-feira foi dia de longas horas de folia e muita peixaria! Depois das sessões de karaoke e repetidas visitas aos poucos bares de Tsukuba, cinco de nós (a Milica (Sérvia), a Fiona (Inglaterra), o Georg (Holanda), a Annette (Noruega) e eu, claro), decidimos ir conhecer Tóquio by night. O problema é que os transportes públicos para Tsukuba deixam de funcionar pela 1 da manhã, pelo que as reduzidas opções seriam dormir num hotel (muito caro) ou tentar fazer uma directa. Não tínhamos qualquer plano traçado àparte a vontade de conhecermos Tsukiji, o maior mercado abastecedor de peixe do mundo (http://en.wikipedia.org/wiki/Tsukiji_fish_market).
Ponto de encontro em Tóquio: Shibuya, na saída principal do metro. Ou seja, onde centenas de outras pessoas se cruzam todos os minutos, correndo pelas inúmeras passadeiras que cortam a intersecção das enormes avenidas desta praça. Aqui os edifícios não têm fachadas, são meios para um espectáculo televisivo contínuo. Paredes de vidro funcionando ininterruptamente como ecrãs de projecção para todo o tipo de anúncios, vídeo clips, mensagens, etc. Shibuya é um dos pontos de encontro predilectos dos adolescentes (e graúdos também) de Tóquio (http://en.wikipedia.org/wiki/Shibuya). Neste bairro facilmente se encontram restaurantes, bares e discotecas. A vida de noite ferve nestas ruas. Começámos o nosso périplo pelas 11, saltando de bar em bar, pasmados com o movimento de gente em poses e roupas extravagantes. Depois de muita agitação e suor dançante, apanhámos um táxi para irmos para um outro bairro bastante famoso pelas suas actividades noctívagas, Roppongi. Aqui, como esperávamos, a população de estrangeiros é muito mais elevada. Demos mais umas voltas, entrando e saindo de discotecas até cerca das 5h00, quando decidimos por mãos à obra: estava na hora de ir ao peixe. Os barcos chegam pela noite e toda a actividade começa pelas 5 da matina com os leiloes nas lotas a decorrerem pelas 5h30. O mercado de Tsukiji atrai multidões de turistas – bom, pelos menos aqueles que estão motivados o suficiente para lá estarem tão cedo! O mercado em si...nunca vi coisa igual! Já visitei vários por esse mundo fora mas como Tsukiji, nada! Uma outra dimensão, um movimento caótico de gente, carrinhas, atrelados e camionetas, uma cacofonia de sons e cheiros, água que transbordava de caixas de esferovite onde rodopiavam peixes estranhos, espadas em riste, facas afiadas e serras em vaivém a trabalhar os enormes atuns. Este é um mercado gargantuesco. Mas também, pudera, para servir um aglomerado urbano onde vivem cerca de 35 milhões de pessoas (Grande Tóquio)! Nas lotas viam-se centenas de peixes alinhados no chão, atuns congelados vindos das arcas dos navios pesqueiros, escrupulosamente estudados por possíveis compradores. Interessante como lhes fazem um corte na cauda para levantarem um pedaço de carne congelada; de seguida, esfregam os dedos na carne para melhor se aperceberem da cor e consistência. Mas não são só congelados pois nas outras salas havia toda uma série de outros géneros de pescado a serem leiloados.
Quando daqui saímos eram cerca de 7h00. Fomos necessariamente tentar encontrar um sítio para tomarmos um pequeno-almoço antes de seguirmos de volta para Tsukuba. O frio já aperta nesta época em Tóquio e para mais estava uma daquelas manhas de céu azul e vento seco, gelado. Envolvendo o mercado como as camadas de uma cebola, há ruas inteiras de tendas onde se vende desde sushi até sapatos tipícos japoneses. Cheguei a casa já o sol ia alto. Cansativo sim mas sem dúvida uma noite interessante.
Ponto de encontro em Tóquio: Shibuya, na saída principal do metro. Ou seja, onde centenas de outras pessoas se cruzam todos os minutos, correndo pelas inúmeras passadeiras que cortam a intersecção das enormes avenidas desta praça. Aqui os edifícios não têm fachadas, são meios para um espectáculo televisivo contínuo. Paredes de vidro funcionando ininterruptamente como ecrãs de projecção para todo o tipo de anúncios, vídeo clips, mensagens, etc. Shibuya é um dos pontos de encontro predilectos dos adolescentes (e graúdos também) de Tóquio (http://en.wikipedia.org/wiki/Shibuya). Neste bairro facilmente se encontram restaurantes, bares e discotecas. A vida de noite ferve nestas ruas. Começámos o nosso périplo pelas 11, saltando de bar em bar, pasmados com o movimento de gente em poses e roupas extravagantes. Depois de muita agitação e suor dançante, apanhámos um táxi para irmos para um outro bairro bastante famoso pelas suas actividades noctívagas, Roppongi. Aqui, como esperávamos, a população de estrangeiros é muito mais elevada. Demos mais umas voltas, entrando e saindo de discotecas até cerca das 5h00, quando decidimos por mãos à obra: estava na hora de ir ao peixe. Os barcos chegam pela noite e toda a actividade começa pelas 5 da matina com os leiloes nas lotas a decorrerem pelas 5h30. O mercado de Tsukiji atrai multidões de turistas – bom, pelos menos aqueles que estão motivados o suficiente para lá estarem tão cedo! O mercado em si...nunca vi coisa igual! Já visitei vários por esse mundo fora mas como Tsukiji, nada! Uma outra dimensão, um movimento caótico de gente, carrinhas, atrelados e camionetas, uma cacofonia de sons e cheiros, água que transbordava de caixas de esferovite onde rodopiavam peixes estranhos, espadas em riste, facas afiadas e serras em vaivém a trabalhar os enormes atuns. Este é um mercado gargantuesco. Mas também, pudera, para servir um aglomerado urbano onde vivem cerca de 35 milhões de pessoas (Grande Tóquio)! Nas lotas viam-se centenas de peixes alinhados no chão, atuns congelados vindos das arcas dos navios pesqueiros, escrupulosamente estudados por possíveis compradores. Interessante como lhes fazem um corte na cauda para levantarem um pedaço de carne congelada; de seguida, esfregam os dedos na carne para melhor se aperceberem da cor e consistência. Mas não são só congelados pois nas outras salas havia toda uma série de outros géneros de pescado a serem leiloados.
Quando daqui saímos eram cerca de 7h00. Fomos necessariamente tentar encontrar um sítio para tomarmos um pequeno-almoço antes de seguirmos de volta para Tsukuba. O frio já aperta nesta época em Tóquio e para mais estava uma daquelas manhas de céu azul e vento seco, gelado. Envolvendo o mercado como as camadas de uma cebola, há ruas inteiras de tendas onde se vende desde sushi até sapatos tipícos japoneses. Cheguei a casa já o sol ia alto. Cansativo sim mas sem dúvida uma noite interessante.
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