Sunday, December 03, 2006

Taskete! Kaji-desu!

Continuando no tema das comezainas, sabiam que os portugueses são responsáveis por dois dos pratos mais populares no Japão? Tempura (um cruzamento de peixinhos-da-horta com jaquinzinhos fritos em panado) e Tonkatsu (o qual não é mais que um bife de porco panado). Deixámos por cá muito mais do que por vezes se pensa! E contrariamente ao que vivi em Inglaterra e Canada (é difícil acreditar mas encontrei gente que nunca tinha ouvido falar de Portugal!), por aqui o nosso querido rectângulo à beira-mar é um dos países que eles estimam e, até hoje, ainda não passei pela humilhação de ter de dizer “Sabe, aquele pequeno país ao lado da Espanha...não, não é uma província espanhola!”. Mas enfim, se estiverem mesmo interessados em conhecer um pouco mais sobre cozinha japonesa, isto é para além do que o que usualmente se come nos Teriyakis, o melhor é lerem a página na Wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Japanese_cuisine).
Adiante....Sábado, 2 de Dezembro de 2006, 9h30...soa o alarme de incêndios e dos altifalantes embutidos em cada apartamento sai uma mensagem gravada, bilingue, pedindo aos residentes para calmamente abandonarem o prédio. Funcionários, famílias, carros de bombeiros...um frenesim pouco habitual num sábado de manha...Situação: simulacro de incêndio. A manha de ontem foi dedicada aos procedimentos de emergência em caso de incêndios ou catástrofes naturais. Interessantes foram as mensagens a pedirem voluntários para participarem nesta acção. Com o aproximar da data lia-se um claro desespero da administração nas mensagens que afixavam nos elevadores. Ao ponto de oferecerem bolachas e outro tipo de brindes para quem aparecesse! Incrível...cá para mim, isto deveria ser qualquer coisa que, bem ou mal, todos deviam ser obrigados a participar. Pelo menos, no primeiro ano de residência (os simulacros são realizados uma vez ao ano). Aqui é tudo voluntário, muito democrático. Resultado: num universo de cerca de 300 indivíduos, éramos cerca de 30 a ouvir as explicações dos bombeiros e a aprender como chamar ambulâncias – contrariamente a outros, eu não estou à espera que o pessoal dos serviços de emergência saiba falar inglês!
Inté.

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