O imperador do Japão
2 de Janeiro de 2007. Hoje foi dia da Família Imperial do Japão vir abençoar o novo ano assim como os seus súbditos. Esta é uma das raras ocasiões durante a qual se pode entrar nos recintos mais interiores do palácio e ver o Imperador “ao vivo e a cores”. A intervalos regulares de 50 minutos a Família vem até à varanda forrada de vidros à prova de bala e durante cerca de 10-15 minutos, polvilhados com pequenos discursos do Imperador, ali ficam a saudar o gentio. Escusado será dizer que quando ali chegámos, pelas 10 da manha, já uma multidão se agitava nas redondezas do palácio. Um forte dispositivo de segurança assegurava que ninguém entrava sem ser revistado. A porta do palácio e para acalmar os impacientes súbditos, alguns seguranças andavam a distribuir bandeirolas japonesas. Eu também recebi uma mas a bem-dizer foi logo para a mochila. Parece-me um tanto estranho andar a agitar bandeiras de outros países que o meu! Enfim, agradecido pelo recuerdo mas é só pra enfeitar a casa.
Finda a cerimónia dirigimo-nos para Ueno. Entretanto, numa das estacões de metro junto ao palácio, deparámo-nos com corredores repletos de imagens dos filmes do estúdio Ghibli (mais conhecido por fazer filmes de animação japoneses como A Viagem de Chihiro). Em Ueno, a nossa meta era encontrar umas termas especiais que, segundo o guia da Christina, eram algo especial pois as águas têm cor negra! E para ficar desconfiado, não? E depois, água de cor negra em Tóquio não deve ser assim tão difícil de encontrar! Enfim, ela não gostou muito das minhas piadas... Lá andámos (repetidamente) às voltas por Ueno até que finalmente tivémos de parar num posto da polícia onde perguntámos se nos podiam ajudar a encontrar as ditas. O prestável agente não sabia, puxou dos mapas e cartas, telefonou para as informações, enfim ainda passou uns bons 5 minutos até dar com o raio das termas ali do bairro. Em poucos minutos demos com um sítio recôndito, escondido numa ruela de casas de habitação. E qual o nosso desgosto quando ali chegados, demos de cara com uma porta fechada! Devíamos ter adivinhado pois se por aqui muitas das lojas e comércio fecharam de 31 a 3, porque não as termas? Ficou a vontade de tentar de novo. Tóquio tem sempre algo para descobrir.
Finda a cerimónia dirigimo-nos para Ueno. Entretanto, numa das estacões de metro junto ao palácio, deparámo-nos com corredores repletos de imagens dos filmes do estúdio Ghibli (mais conhecido por fazer filmes de animação japoneses como A Viagem de Chihiro). Em Ueno, a nossa meta era encontrar umas termas especiais que, segundo o guia da Christina, eram algo especial pois as águas têm cor negra! E para ficar desconfiado, não? E depois, água de cor negra em Tóquio não deve ser assim tão difícil de encontrar! Enfim, ela não gostou muito das minhas piadas... Lá andámos (repetidamente) às voltas por Ueno até que finalmente tivémos de parar num posto da polícia onde perguntámos se nos podiam ajudar a encontrar as ditas. O prestável agente não sabia, puxou dos mapas e cartas, telefonou para as informações, enfim ainda passou uns bons 5 minutos até dar com o raio das termas ali do bairro. Em poucos minutos demos com um sítio recôndito, escondido numa ruela de casas de habitação. E qual o nosso desgosto quando ali chegados, demos de cara com uma porta fechada! Devíamos ter adivinhado pois se por aqui muitas das lojas e comércio fecharam de 31 a 3, porque não as termas? Ficou a vontade de tentar de novo. Tóquio tem sempre algo para descobrir.
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